sábado, 23 de janeiro de 2010

Copa das Municipalidades 1953

Fluminense FC - Campeão

Torneio Interestadual realizado nas cidades de Jacarézinho e Cambará, no estado do Paraná, e disputado em turno único no ano de 1953.

PARTICIPANTES
Associação Atlética Cambaraense, de Cambará/PR
Fluminense Foot-Ball Club, do Rio de Janeiro/GB
Associação Esportiva Jacarezinho, de Jacarezinho/PR
Clube Atlético Ourinhense, de Ourinhos/SP
Obs: GB = Guanabara, que depois passou a ser estado do Rio de Janeiro.

JOGOS

07/07- Ourinhense 4 x 2 Fluminense
07/07- Jacarezinho 1 x 1 Cambaraense

10/07- Fluminense 2 x 0 Cambaraense
10/07- Jacarezinho 2 x 1 Ourinhense

12/07- Fluminense 3 x 1 Jacarezinho
12/07- Cambaraense 1 x 1 Ourinhense

Fonte: Pesquisas de Alexandre Magno Barreto Berwanger (RSSSF.com)
Página adicionada em 13 de janeiro de 2009.
www.campeoesdofutebol.com.br

Copa da Paz

A Peace Cup (Copa da Paz) é um torneio organizado pela "Sunmoon Soccer Foundation for Peace" e foi disputada na Coréia do Sul nas três primeiras edições. Em 2009, realizada em Andalucia e Madrid, na Espanha. Tem como fundamento unir todas as pessoas do mundo em nome do futebol, um esporte para a paz.


Trofeu do campeão da Peace Cup
O Troféu - Harmonia e Paz para o Mundo
Tem uma altura de 36 centímetros, ângulo de 12 e peso de 5,65 kilogramas.
É feito de bronze (em baixo), prata (no meio) e ouro (na cabeça). Foi desenhado por Eun, Byung Su em 13 de setembro de 1999 e elaborado pelo Instituto Pratt pelos escultores Yuang, Hong Suk, Kim, Jong Sun, entre outros.

Simbologia
O ser humano vence a dor desde a Água (bronze), e vai ao Universo (prata), simbolizando o Ar, e finalmente cria um Mundo Pacífico (ouro), através do Amor, água, ar e amor, a conjunção da Harmonía mundial.

Sua simbologia é clara: os três passos para que o homem cresça e amaduresça - Paz, Harmonia, Universo e Entusiasmo são as palavras chaves.


Copa da Paz (Peace Cup)
Ano Campeão Vice Final
2009 Aston Villa Juventus 0x0 (4x3)
2007 Olympique Lyon (FRA) Bolton Wanderers (ING) 1x0
2005 Tottenham Hotspur (ING) Olympique Lyon (FRA) 3x1
2003 PSV Eindhoven (HOL) Olympique Lyon (FRA) 1x0



Fonte: www.copadelapaz.es
Pesquisa realizada por Sidney Barbosa da Silva.

Copa da Hora 2010

Ano Campeão Vice
2010 Vasco da Gama Avaí


Competição disputada no formato de pontos corridos, com todas as equipes jogando entre si em turno único, sagrando-se campeã a equipe que somar mais pontos. Os critérios de desempate serão os seguintes: maior número de vitórias; saldo de gols; gols a favor; confronto direto e sorteio.

CLUBES PARTICIPANTES
Avaí Futebol Clube, de Florianópolis/SC
Coritiba Foot Ball Club, de Curitiba/PR
Grêmio Foot Ball Portoalegrense, de Porto Alegre/RS
Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Jenairo/RJ

1ª RODADA - 30 /06

CORITIBA 2 x 0 GRÊMIO
Data: 30 de junho de 2010, às 19h30
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis/SC
Árbitro: Paulo Henrique de Godoy Bezerra; Assistentes: Marco Antonio Martins e Kleber Lúcio Gil
Cartões amarelos: Dudu (Coritiba); Edilson, Marylson, Newton e Douglas (Grêmio)
Cartão vermelho: Rodrigo (Grêmio), aos 44 minutos do primeiro tempo
Gols: Rafinha, aos 15 minutos do 1° tempo, e Enrico, aos 17 minutos do 2° tempo
CORITIBA: Edson Bastos; Angelo (Fabinho Capixaba), Jéci (Cleiton), Pereira (Lucas Mendes) e Triguinho; Marcos Paulo (Ramon), Leandro Donizete (Andrade), Rafinha, Dudu (Geraldo) e Enrico; Marcos Aurélio (Jefferson Luis). Técnico: Ney Franco
GRÊMIO: Victor; Edilson, Ozéia, Rodrigo e Fábio Santos (Fabio Rochemback); Willian Magrão (Newton), Adilson (Mario Fernandes), Maylson e Hugo (Roberson); Jonas (Douglas) e Borges (Leandro). Técnico: Silas

AVAÍ 1 x 3 VASCO DA GAMA
Data: 30 de junho de 2010, às 21h30
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis/SC
Árbitro: Célio Amorim (SC); Assistentes: Rosnei Hoffmann Scherer e Helton Nunes (ambos de SC)
Cartões amarelos: Emerson, Robinho (A); Rafael Carioca, Ramon, Léo Gago, Fagner (V)
Gols: Dedé, aos 3, Emerson, aos 11, e Rafael Coelho, aos 28 minutos do primeiro tempo; Léo Gago, aos 36 minutos do segundo tempo
AVAI: Zé Carlos; Emerson, Gabriel, Marcinho Guerreiro(Diego Orlando); Patric, Rudnei (Caio), Rivaldo (Batista), Davi (Robinho) e Pará (Marcos); Leonardo (Vandinho), e Roberto (Anselmo Ramon). Técnico: Péricles Chamusca
VASCO: Fernando Prass, Fernando, Cesinha e Dedé(Thiago Martinelli); Elder Granja (Fagner), Rômulo, Rafael Carioca (Léo Gago), Jéferson (Alan) e Ramon (Ernani); Rafael Coelho (Bruno Paulo) e Fumagalli (Magno). Técnico: PC Gusmão

2ª RODADA - 03/07

GRÊMIO 3 x 0 VASCO DA GAMA
Data: 3 de julho de 2010 às 19h30 (de Brasília)
Local: Estádio da Ressacada, Florianópolis (SC)
Árbitro: José Acácio da Rocha (SC)
Cartões amarelos: Fernando, Léo Gago e Dedé (V); Jonas, Ferdinando e Douglas (G)
Gols: Jonas, aos 13; Borges, aos 34; e Jonas, aos 41 minutos do primeiro tempo
VASCO: Fernando Prass, Cesinha, Dedé e Thiago Martinelli (Fernando); Elder Granja (Fagner), Rafael Carioca, Romulo (Léo Gago), Jeferson (Fumagalli); Jonathan (Allan) e Rafael Coelho (Rodrigo Pimpão); Técnico: PC Gusmão
GRÊMIO: Marcelo Grohe (Saimon); Edilson (Ferdinando), Mário Fernandes, Rafael Marques e Neuton (Uendel); Adílson, Fábio Rochemback, Douglas e Leandro (Fernando); Jonas (Roberson) e Borges (André Lima); Técnico: Silas

AVAÍ 2 x 1 CORITIBA
Data: 03 de julho de 2010, sábado
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC)
Árbitro: Edmundo Alves do Nascimento; Assistentes: Eloisa Trevisol Martinello e Eberval Lodetti
Cartões amarelos: Lucas Mendes, Andrade, Cleiton, Pereira e Marcos Paulo (Coritiba); Patric, Marcinho Guerreiro e Pará (Avaí)
Gols: Pereira, a 1 minuto; Vandinho, aos 20, e Leonardo, aos 47 minutos do 2° tempo.
AVAÍ: Renan; Patric (Marcos), Gabriel, Emerson e Pará; Marcinho Guerreiro (Diogo Oliveira), Rivaldo (Batista), Caio (Fredson) e Davi (Robinho); Roberto (Leonardo) e Vandinho (Sávio). Técnico: Edson Neguinho
CORITIBA: Vanderlei; Fabinho Capixaba, Cleiton (Jesse), Lucas Mendes (Pereira) e Dênis Neves (Triguinho); Andrade (Marcos Paulo), Tiago Real (Enrico), Renatinho (Marcos Aurélio) e Sandro (Rafinha); Ramon e Geraldo. Técnico: Ney Franco

3ª RODADA - 05/07

VASCO DA GAMA 3 x 2 CORITIBA
Data: 05 de julho de 2010, às 19h30
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis/SC
Árbitro: Celso Amorim; Auxiliares: Carlos Berkembrock e Maíra Americano Labes
Cartões amarelos: Rodrigo Pimpão, Ernani, Rômulo (VAS); Triguinho, Marcos Paulo, Rafinha, Dudu, Geraldo (COR) Cartões vermelhos: Edson Bastos, aos 20 minutos do primeiro tempo
GOLS: Pereira, aos 11 minutos do primeiro tempo; Thiago Martinelli, aos 9; Allan, aos 13; Tiago Real, aos 33; e Fumagalli, aos 38 minutos do segundo tempo.
VASCO: Fernando Prass; Fagner (Elder Granja), Fernando, Thiago Martinelli e Ramon (Allan); Rafael Carioca, Rômulo, Ernani (Cesinha) e Jéferson (Fumagalli); Jonathan (Bruno Paulo) e Rodrigo Pimpão. Técnico: PC Gusmão
CORITIBA: Edson Bastos; Ângelo, Jéci, Pereira e Triguinho (Denis); Marcos Paulo (Andrade), Leandro Donizete (Ramon), Dudu (Tiago Real) e Enrico (Renatinho); Rafinha (Geraldo) e Betinho (Vanderlei). Técnico: Ney Franco

AVAÍ 3 x 2 GRÊMIO
Data: 05 de julho de 2010, às 21h45
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis/SC
Cartões amarelos: Vandinho, Rivaldo e Paes (A); André Lima, Fábio Rochemback, Mário Fernandes, Neuton, Fernando (G)
Gols: Roberto, aos 15; e Bérgson, aos 24 minutos do primeiro tempo; Émerson, aos 10; Leonardo, aos 17; e Roberson aos 46 minutos do segundo tempo
AVAÍ: Paes; Marcos, Gabriel, Emerson e Rivaldo; Batista (Davi), Diogo Orlando, Robinho (Marcus Vinícius) e Caio; Roberto (Sávio) e Vandinho (Leonardo). Técnico: Edson Neguinho
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson (Saimon), Mário Fernandes, Rodrigo (Rafael Marques) e Neuton (Uendel); Adilson (Fábio Rochemback), Willian Magrão (Fernando), Leandro (Fábio Santos) e Roberson; Bergson e André Lima. Técnico: Silas

Obs.: O Vasco venceu a Copa da Hora. O Gigante da Colina terminou a competição com 6 pontos, mesma pontuação do Avaí. No saldo de gols, as duas equipes também ficaram empatadas, mas no confronto direto os cruzmaltinos levaram vantagem.

Fonte: Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br
Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva

Copa Cidade de Guadalajara 1989

Copa Cidade de Guadalajara 1989

PRIMEIRA FASE

19/08 - Chivas Guadalajara 1 x 3 São Paulo
20/08 - Universidad Autônoma de Guadalajara 1 x 1 Botafogo
20/08 - Atlas 2 x 2 Peñarol
22/08 - Atlas 0 x 1 São Paulo
22/08 - Chivas Guadalajara 4 x 3 Botafogo
24/08 - Universidade Autônoma de Guadalajara 5 x 0 Peñarol
24/08 - Atlas 1 x 0 Botafogo
26/08 - Universidade Autônoma de Guadalajara 1 x 1 São Paulo
26/08 - Chivas Guadalajara 1 x 3 Peñarol

CLASSIFICAÇÃO - GRUPO DOS MEXICANOS
1º Universidad Autônoma de Guadalajara - 4 pontos
2º Atlas - 3 pontos
3º Chivas Guadalajara - 2 pontos

CLASSIFICAÇÃO - GRUPO DOS ESTRANGEIROS
1º São Paulo - 5 pontos
2º Peñarol - 3 pontos
3º Botafogo - 1 ponto

FINAL
27/08 - Universidade Autônoma de Guadalajara 0x0 São Paulo (4x5 nos pênaltis)

CLASSIFICAÇÃO FINAL:
1° São Paulo (campeão)
2° Universidad A. Guadalajara (vice)
3° Atlas e Peñarol
5° Deportivo "Chivas" Guadalajara
6° Botafogo


Pesquisas realizadas por Marcelo Arruda
Fonte: El Informador, México
Artigo enviado por Pedro varanda

fonte: campeoesdofutebol.com.br

Copa Bimbo

A Copa Bimbo, conhecida popularmente no Brasil como Torneio Verão, teve sua primeira edição disputada no mês de janeiro de 2009, em Montevidéu, no Uruguai e organizado pela empresa de telecomunicações uruguaia Tenfield, com patrocínio da empresa alimentícia mexicana Bimbo. Todas as partidas foram disputadas no Estádio Centenário, em Montevidéu.

PARTICIPANTES
Clube Atlético Mineiro, de Belo Horizonte/MG - Brasil
Cruzeiro Esporte Clube, de Belo Horizonte/MG - Brasil
Club Nacional de Futbol, de Montevidéu - Uruguai
Club Atlético Peñarol, de Montevidéu - Uruguai

JOGOS


17/01- Atlético 2 x 4 Cruzeiro » Ficha da partida

17/01- Nacional 2 x 1 Peñarol » Ficha da partida

Decisão de 3° Lugar

21/01- Peñarol 1 x 4 Atlético » Ficha da partida

Final

21/01- Nacional 1 x 4 Cruzeiro

fonte: campeoesdofutebol.com.br

Copa Audi

História e campeões da Audi Cup

A Copa Audi é um torneio amistoso realizado pela montadora de automóveis alemã Audi em comemoração aos 100 anos da marca e realizada em Munique, no Munich Allianz Arena.

O evento da marca dos quatro anéis reuniu, em 2009, os europeus Bayern Munchen, Manchester United e Milan; e o clube sulamericano Boca Juniors, da Argentina, e distribuiu quatro troféus. As esculturas são diferentes, mas todos são feitas de alumínio, metal antioxidante e de baixo peso muito utilizado nos automóveis da marca.

Em cada troféu está escrito a laser o símbolo da própria Audi e das marcas que a compõem - DKW, Horch e Wanderer. O time que ficar em primeiro receberá o maior deles, que tem 60 cm de altura e os anéis da Audi no topo na cor dourada. Já as esculturas do segundo ao quarto colocado terão tamanho menor, com as cores dos anéis em prata, bronze e vermelho, respectivamente, conforme a colocação.

Na segunda edição, em 2011, os participantes foram: Bayern Munique, Barcelona e Milan, clubes europeus; mais o sulamericano Internacional, de Porto Alegre, Brasil.

Ano Campeão Vice
2011 FC Barcelona Bayern Munique
2009 Bayern Munique Manchester United

Fonte: www.audi.com e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br
Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva

+ TORNEIOS AMISTOSOS


I Torneio Algarve Challenge Cup

Ano 2008
Campeão Cardiff City
Vice Vitória Guimarães


Tabela e resultados (jogos eliminatórios)

Edição 2008:
22/07 - Vitória de Guimarães 1 x 2 Cardiff City (Gols: McCormack (2) e Fajardo)
23/07 - Celtic Glasgow 1 x 1 Middlesbrough
24/07 - Vitória de Guimarães 1 x 0 Middlesbrough (Gol: Moreno)
24/07 - Cardiff City 1 x 0 Celtic Glasgow (Gol: Ledley)

Histórico

Torneio Internacional de Verão "Algarve Challenge Cup" está em sua primeira edição, sendo realizado no Estádio Algarve, em Algarve, Portugal. A empresa Scott Sports Management Ltda é quem organiza o torneio. Participam Cardiff City FC, do País de Gales; Middlesbrough FC, da Inglaterra; The Celtic Football Club, da Escócia; e Vitória Sport Club, de Portugal.

Para a classificação final contaram os resultados de cada equipe com duas das outras três e ainda os gols marcados, ou seja: vitória vale três pontos e gol marcado mais um ponto. Neste sistema o Cardiff acabou com nove pontos; Vitória Guimarães cinco pontos; e Midlesbrough e Celtic, com dois pontos cada.

Fonte: www.algarvechallengecup.com e Arquivo www.campeoesdofutebol.com.br
Pesquisas realizadas por Sidney Barbosa da Silva
Página adicionada em 25 de julho de 2008.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Futebol Olimpico - Saint Luis 1900

Você se alegra quando seu time do coração leva a taça do campeonato estadual, regional, nacional ou continental? Se orgulha quando é campeão do mundo? Então, o que diria se seu time conseguisse uma proeza que é o sonho do futebol brasileiro, a medalha de ouro olímpica! Pois bem, ao contrário do que muitos pensam, o primeiro campeão olímpico de futebol não foi o Uruguai, Alemanha, Argentina, União Soviética ou a Hungria do lendário Puskas...
Essa façanha pertence a dois clubes: o Upton Park F.C. da Grã-Bretanha, em 1900, nas olimpíadas de Paris-França e, ao Galt F.C. do Canadá nos jogos de Saint Louis, em 1904, nos Estados Unidos.

A FIFA, órgão máximo do futebol mundial, não reconhece os titulos olimpicos desses clubes, da mesma forma não considera como mundiais os títulos intercontinentais ou da copa toyota.

Porque ela não reconhece, não sei; talvez porque no caso do Upton Park, a arrogante Grã-Bretanha da época, inventora do futebol, exigiu e os fracos organizadores do evento cederam muitos privilégios, tais como:
1° - o torneio só teria três participantes.
2° - o Upton Park deveria fazer a final.
3° - as representações da Bélgica e da França jogariam em jogo único-eliminatório, para decidir o outro finalista.

Irritados por tamanha exigência, a Union des Societès Françaises de Sports Athlétiques (USFSA) fez o melhor time possivel na esperança de conquistar o titulo. Tanto que, no jogo eliminatório, derrotou a Bélgica por 7x4. Na decisão, os franceses amarelaram e foram massacrados pelo Upton Park por 4x0.

As equipes participantes tiveram como time base na disputa, a seguinte escalação:
UPTON PARK: Jones; Buckeham e Grosling; Chalk, Burridge e Quash; Turner, Spackman, Nicholas, Zealley e Haslam.
FRANÇA: Huteau; Bach e Allemane; Gaillard, Bloch e Macaire; Fraysse ( Peltier), Garnier, Lambert, Grandjean e Canele (Duparc).
BELGICA: Leboutte; Kelcom e Moreau; Renier, Pelgrims e Van Hoorden; Neefs, Thornton (Delbeque) Spaunoghe, Van Heuckelum e Londot.


Fonte: Reinaldo Carlos da Silva.
em matéria para o: www.campeoesdofutebol.com.br

Futebol Olimpico - Londres 1908

Londres, 1908

Após três tentativas sem sucesso de incorporar o futebol às Olimpíadas de Atenas (1896), Paris (1900) e St. Louis (1904), finalmente o primeiro Torneio Olímpico de Futebol Masculino foi realizado em Londres. Jogando em casa, a Grã-Bretanha conquistou a primeira de duas medalhas de ouro consecutivas. Oito seleções se inscreveram na competição: duas da França e uma da Suécia, Holanda, Dinamarca, Grã-Bretanha, Hungria e Boêmia, mas as duas últimas desistiram de participar.

O número reduzido de participantes ocasionou algumas situações incomuns e grandes goleadas. Uma vez que Hungria e Boêmia haviam se retirado, Holanda e França chegaram às semifinais sem sequer entrar em campo.

No dia 19 de outubro de 1908, foi disputada diante de cerca de dois mil espectadores no Estádio White City a primeira partida oficial de futebol dos Jogos Olímpicos, que terminou com um massacre da Dinamarca sobre a França B por 9 a 0, com quatro gols do atacante Vilhelm Wolfhagen. No outro confronto pela primeira rodada, a Grã-Bretanha goleou a Suécia por 12 a 1.

Nas semifinais, Hupert Stapley marcou três gols e conduziu a Grã-Bretanha à vitória por 4 a 0 sobre a Holanda, enquanto a Dinamarca derrotou a França A por 17 a 1, o placar mais elástico da história das Olimpíadas. Wolfhagen marcou quatro gols pela segunda partida consecutiva, mas o seu desempenho foi ofuscado por Sophus Nielsen, que balançou as redes dez vezes, um recorde que seria igualado quatro anos mais tarde, mas que permanece até hoje.

Entretanto, Nielsen não marcou nenhum gol na disputa pelo ouro, e a Grã-Bretanha bateu a Dinamarca por 2 a 0 diante de oito mil torcedores no Estádio White City. Frederick Chapman abriu o placar aos 20 minutos e Vivian Woodward, do Tottenham, fechou a conta no primeiro minuto da etapa complementar. Apesar da derrota na partida anterior, a Holanda ficou com o bronze ao vencer a Suécia por 2 a 0.

Fonte: fifa.com

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Futebol Olimpico - Estocolmo 1912

Estocolmo, 1912

Em um acontecimento raro na história dos Jogos Olímpicos, todos os medalhistas da competição anterior estiveram presentes em Estocolmo. Onze seleções participaram do Torneio Olímpico de Futebol, que introduziu o costume de disputar a modalidade fora da cidade-sede. Rasunda e Traneburg também abrigaram partidas do evento.

A Grã-Bretanha foi dispensada de disputar a primeira rodada e venceu na sua estreia com facilidade contra a Hungria por 7 a 0 com seis gols de Harold Walden, que também foi o autor de todos os gols da vitória seguinte por 4 a 0 sobre a Finlândia. A Dinamarca foi outra que teve um caminho tranquilo, goleando a Noruega por 7 a 0 na segunda rodada e a Holanda por 4 a 1 na semifinal.

Mais uma vez os bretões venceram os dinamarqueses na disputa pelo ouro, marcando todos os seus gols na etapa inicial. Gordon Hoare balançou duas vezes as redes, enquanto Arthur Berry e Walden completaram a vitória por 4 a 2 diante de 25 mil espectadores no Estádio Olímpico. Ole Anthon Olsen anotou os dois gols dos escandinavos, um em cada etapa.

A Dinamarca jogou sem Poul Nielsen, um dos principais goleadores da equipe, e aos 15 minutos perdeu o meio-campista Charles Buchwald, que saiu contundido. Como as substituições ainda não eram permitidas, a seleção dinamarquesa ficou com apenas dez jogadores em campo até o final da partida. Walden terminou a competição com 11 gols e foi o artilheiro entre as equipes que disputaram medalhas. Na disputa pelo bronze, os holandeses não tomaram conhecimento da Finlândia, vencendo por 9 a 0 com cinco gols de Jan Vos.

Como não houve nenhuma fase disputada em grupos e algumas das seleções haviam sido eliminadas depois de apenas uma ou duas apresentações, foi organizado um torneio de consolação para decidir as últimas colocações. Em uma das partidas, a Alemanha venceu a Rússia por 16 a 0 e Gottfried Fuchs igualou o recorde do dinamarquês Sophus Nielsen, que quatro anos antes havia marcado dez gols em um único jogo. Na época, circularam boatos de que o Czar russo ficou tão triste com a goleada que se recusou a pagar a viagem dos jogadores de volta para casa.

A Hungria venceu a final do torneio de consolação por 3 a 0 contra a Áustria.

Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Antuerpia 1920

Antuérpia, 1920

Após um intervalo de oito anos devido à Primeira Guerra Mundial, a bandeira olímpica com os cinco famosos anéis entrelaçados foi içada pela primeira vez na Bélgica, que foi o palco mundial do futebol em 1920.

Aos poucos, o Torneio Olímpico de Futebol estava se expandindo. Foram 14 seleções participantes, inclusive uma de fora da Europa, o Egito. Aliás, os egípcios não fizeram feio na estreia, perdendo por apenas 2 a 1 contra a Itália. Entretanto, as principais manchetes foram sobre a surpreendente eliminação da Grã-Bretanha, então bicampeã olímpica, que foi derrotada por 3 a 1 pela Noruega logo na primeira partida.

Dispensada de jogar a rodada de abertura, a Bélgica venceu por 3 a 1 a Espanha, que tinha no gol o futuro astro Ricardo Zamora. Na semifinal, os anfitriões seguraram o ataque da Holanda e venceram por 3 a 0.

Na sua primeira competição internacional, a Tchecoslováquia marcou 15 gols e sofreu apenas um no caminho até a final, mostrando que poderia ficar com o título. Mas os tchecos não terminaram o que iniciaram contra os belgas na disputa pela medalha de ouro. Aos 39 minutos de partida, quando o placar era de 2 a 0 para os donos da casa, os tchecos abandonaram o campo em protesto pela expulsão de um dos seus jogadores. Consequentemente, a Bélgica foi declarada campeã olímpica. Os gols da decisão foram marcados por Robert Coppee aos seis minutos e por Henri Larnoe aos 30.

Foi necessário organizar partidas extras para determinar quem ficaria com a medalha de prata. A França se recusou a jogar, pois boa parte do plantel já havia voltado para casa. Assim, Itália, Noruega, Espanha e Suécia jogaram um mata-mata para decidir quem enfrentaria a Holanda pela segunda colocação. A Espanha ficou com a vaga e venceu os holandeses por 3 a 1.

O sueco Herbert Karlsson foi o artilheiro do torneio com sete gols, cinco dos quais marcados na goleada sobre a Grécia por 9 a 0 na primeira rodada.
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Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Paris 1924

Paris, 1924

O Torneio Olímpico de Futebol ultrapassou as fronteiras do hemisfério norte com a participação de uma seleção sul-americana em 1924. A habilidosa equipe do Uruguai fez uma estreia inesquecível na competição.

O futebol mundial nunca mais seria o mesmo. Os uruguaios, praticamente desconhecidos na Europa, rapidamente se tornaram a sensação do torneio, goleando a Iugoslávia por 7 a 0. Os sempre perigosos Pedro Cea e Pedro Petrone marcaram dois gols cada.

O craque José Leandro Andrade, o primeiro jogador da história a ser apelidado de "Pérola Negra" (o segundo foi ninguém menos do que Pelé), era o maestro do meio de campo. Com uma categoria impressionante, ele conduziu a Celeste à final contra a Suíça. Para chegar lá, os uruguaios derrotaram os EUA por 3 a 0 com dois gols de Petrone e um de Scarone, a França por 5 a 1 e a Holanda por 2 a 1 na semifinal.

Depois da derrota, a Holanda reclamou da marcação de um pênalti que deu a vitória aos uruguaios, mas o protesto não foi acatado. Os charrúas também contestaram a decisão do Comitê Olímpico, que havia selecionado justamente um árbitro holandês para apitar a final. Cedendo à reivindicação dos sul-americanos, o comitê fez um sorteio para decidir quem seria o juiz na disputa pela medalha de ouro, e o sorteado foi o francês Marcel Slawick.

Na outra semifinal, a Suíça venceu a Suécia por 2 a 1 com dois gols de Max Abegglen, mas quase precisou abandonar a competição por problemas financeiros. A passagem dos suíços de volta para casa era válida por apenas dez dias, e os recursos da delegação helvética haviam se esgotado. O país só seguiu na disputa graças ao jornal Sport, que fez um apelo aos leitores e conseguiu angariar a quantia necessária.

Mas o dinheiro não compra a felicidade, nem medalhas de ouro olímpicas. Mais de 40 mil torcedores lotaram o Estádio Colombes, e outros dez mil ficaram do lado de fora e não puderam ver o Uruguai receber a medalha de ouro. O placar final foi de 3 a 0 para os uruguaios, com gols de Petrone no primeiro tempo e de Cea e Angel Romero na etapa complementar.

A disputa pela terceira colocação precisou ser decidida em duas partidas. Após um empate em 1 a 1, a Suécia ficou com o bronze ao vencer os holandeses por 3 a 1, graças a dois gols de Sven Rydell.

Fonte: fifa.com

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Futebol Olimpico - Amsterdã 1928

Amsterdã, 1928

Se ainda restavam dúvidas sobre o talento do Uruguai mesmo após o ouro nas Olimpíadas de 1924, elas se dissiparam quatro anos mais tarde, quando os sul-americanos foram bicampeões olímpicos. Oito integrantes da equipe que jogara em Paris estavam novamente presentes, entre eles Andrade, José Nasazzi e Hector Scarone.

O torneio contou com algumas partidas inesquecíveis, em especial as disputadas pela Itália. Logo na rodada de abertura, a Azzurra bateu a França por 4 a 3 em um confronto eletrizante. Na fase seguinte, após um empate em 1 a 1 com a Espanha, foi necessário um jogo extra contra os ibéricos, que perderam pelo placar de 7 a 1. Os italianos foram derrotados apenas na semifinal por 3 a 2 pelo Uruguai, que balançou as redes com Pedro Cea, Antonio Campolo e Scarone.

Argentina, Chile e Uruguai foram os representantes da América do Sul em Amsterdã. Os argentinos golearam os EUA por 11 a 2 na primeira rodada, com três gols de Roberto Cherro e quatro de Domingo Tarasconi, e depois venceram a Bélgica nas quartas-de-final e o Egito por 6 a 0 na semifinal. Tarasconi foi o artilheiro da competição com 11 gols.

Embora os uruguaios não tivessem feito uma campanha tão espetacular quanto a da seleção albiceleste, mostraram a mesma eficiência para derrotar a Holanda por 2 a 0, a Alemanha por 4 a 1 e a Itália por 3 a 2 na semifinal.

Na primeira final sul-americana da história dos Jogos Olímpicos, Argentina e Uruguai empataram em 1 a 1. Três dias mais tarde, foi realizada uma partida de desempate dirigida por um árbitro holandês (lembram-se de 1924?). A equipe do Uruguai - a partir de então compreensivelmente chamada de Celeste Olímpica - escalou cinco jogadores que não haviam atuado no primeiro jogo e venceu por 2 a 1 graças a um gol de Scarone em contra-ataque e outro de Roberto Figueroa. O gol da Argentina foi marcado por Luis Monti, que também jogou a Copa do Mundo da FIFA 1930 pela sua terra natal antes de se naturalizar para defender a Itália em 1934.

Dois anos mais tarde, as equipes voltaram a se enfrentar em Montevidéu na final da primeira edição do maior evento do futebol mundial. O Uruguai venceu o duelo e conquistou o seu terceiro título de grande prestígio em apenas seis anos.

A Itália ficou com a medalha de bronze após golear o Egito por 11 a 3. A partida foi marcada por um feito raro no futebol: três jogadores, Angelo Schiavio, Elvio Banchero e Mario Magnozzi, anotaram três gols na mesma partida.

Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Berlim 1936

Berlim, 1936

Devido à crescente influência do esporte profissional e à criação da Copa do Mundo da FIFA, havia ficado difícil definir o conceito de atleta amador. Sem encontrar uma solução adequada, o Comitê Olímpico Internacional decidiu não incluir o futebol nas olimpíadas de 1932 em Los Angeles. Porém, o esporte voltou mais forte do que nunca na Alemanha em 1936, pois os organizadores precisavam da renda gerada pela modalidade.

Entretanto, houve algumas ocasiões em que provavelmente os organizadores devem ter se arrependido da sua decisão, já que o futebol originou vários incidentes bastante desagradáveis. Na vitória da Itália sobre os EUA, por exemplo, dois americanos já estavam contundidos quando o italiano Achille Piccine foi expulso da partida. O jogador se recusou a sair, e os seus companheiros cercaram o juiz e taparam a sua boca com as mãos. Por algum motivo, o árbitro acabou voltando atrás, e Piccini permaneceu em campo.

O incidente mais complicado, contudo, ocorreu no confronto entre Peru e Áustria pelas quartas-de-final. Faltando quinze minutos para o apito final, os peruanos conseguiram se recuperar de uma desvantagem de dois gols e forçaram a prorrogação. Durante o tempo suplementar, torcedores peruanos invadiram o campo e atacaram um jogador austríaco. Em meio à confusão, o Peru acabou marcando dois gols e venceu por 4 a 2.

Mas a alegria dos sul-americanos durou pouco. A Áustria protestou junto ao Comitê Olímpico Internacional, que anulou a partida e determinou que houvesse uma nova disputa sem a presença de torcedores. O Peru se recusou a jogar, e toda a delegação do país se retirou em forma de protesto, no que foram acompanhados pela Colômbia.

Consequentemente, a Áustria conquistou o direito de enfrentar a Itália na final. A seleção comandada pelo técnico Vittorio Pozzo estava em uma fase incrível depois de conquistar a Copa do Mundo da FIFA dois anos antes, feito que se repetiria em 1938. Após despachar os EUA, a Itália goleou o Japão por 8 a 0 nas quartas-de-final com quatro gols de Carlo Biagi e três de Annibale Frossi, que tinha um visual bastante incomum, com uma faixa no cabelo e óculos. Na semifinal, os italianos derrotaram a Noruega, e Frossi deixou o dele novamente.

Frossi foi o artilheiro do torneio com sete gols, dois dos quais na prorrogação da disputa pelo ouro que o seu país venceu por 2 a 1 diante de 85 mil espectadores no Estádio Olímpico. A Noruega conquistou a medalha de bronze ao vencer a Polônia por 3 a 2 com três gols de Arne Brustad.

Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Londres 1948

Londres, 1948

Devido à Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos não foram disputados durante 12 anos. Nesse intervalo, o futebol profissional se desenvolveu muito, o que limitou o número de atletas amadores ao redor do mundo. Consequentemente, os países do Leste Europeu passaram a dominar completamente a competição. Entretanto, antes que o domínio se consolidasse, a Suécia conquistou a medalha de ouro em Londres. Aliás, aquele foi o único Torneio Olímpico de Futebol vencido por um país de fora do bloco soviético desde o final da guerra até os jogos de Los Angeles em 1984, quando a França se sagrou campeã.

A edição de 1948 foi um dos torneios com mais gols na história dos Jogos Olímpicos. As redes balançaram 102 vezes em 18 partidas, com uma impressionante média de 5,66 gols por jogo.

Comandados pelo técnico Rudolf Kock, os suecos tiveram um desempenho espetacular, anotando 22 gols em apenas quatro jogos. Os escandinavos venceram a Áustria por 3 a 0, massacraram a Coreia por 12 a 0 com quatro gols de Gunnar Nordahl e três de Henry Carlsson e, na final, bateram a Iugoslávia por 3 a 1 diante de 60 mil espectadores que lotaram o Estádio de Wembley. Gunnar Gren marcou dois gols na disputa pelo ouro e Nordahl marcou um, sagrando-se artilheiro da competição ao lado do dinamarquês John Hansen, ambos com sete gols.

Na semifinal a Suécia venceu a Dinamarca por 4 a 1 com um gol bastante curioso de Carlsson. Após um lance rápido em que as duas equipes se alternaram na posse da bola, Nordahl percebeu que estava impedido e entrou dentro do gol adversário para sair da posição irregular. Segundos depois, Carlsson cabeceou e marcou.

A seleção sueca era muito forte, e o título não veio por acaso. Após o torneio, Nils Liedholm, Gren e Nordahl foram contratados pelo Milan, onde se consagrariam. Nordahl marcou 210 gols pelo clube de Milão e 15 pela Roma alguns anos mais tarde. Dez anos após a conquista olímpica, Gren e Liedholm, respectivamente com 38 e 36 anos, defenderam o país mais uma vez na Copa do Mundo da FIFA Suécia 1958. Os anfitriões chegaram até a final, mas perderam para o Brasil, que já contava com Pelé, então com 17 anos.

A disputa pelo bronze foi cheia de gols. No primeiro tempo, a Dinamarca fez 3 a 2 contra a Grã-Bretanha, que era dirigida pelo técnico do Manchester United, Matt Busby. Na etapa complementar, a vantagem aumentou para 5 a 3. John Hansen e Carl Praest fizeram dois gols cada para os dinamarqueses.

Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Londres 1948

Londres, 1948

Devido à Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos não foram disputados durante 12 anos. Nesse intervalo, o futebol profissional se desenvolveu muito, o que limitou o número de atletas amadores ao redor do mundo. Consequentemente, os países do Leste Europeu passaram a dominar completamente a competição. Entretanto, antes que o domínio se consolidasse, a Suécia conquistou a medalha de ouro em Londres. Aliás, aquele foi o único Torneio Olímpico de Futebol vencido por um país de fora do bloco soviético desde o final da guerra até os jogos de Los Angeles em 1984, quando a França se sagrou campeã.

A edição de 1948 foi um dos torneios com mais gols na história dos Jogos Olímpicos. As redes balançaram 102 vezes em 18 partidas, com uma impressionante média de 5,66 gols por jogo.

Comandados pelo técnico Rudolf Kock, os suecos tiveram um desempenho espetacular, anotando 22 gols em apenas quatro jogos. Os escandinavos venceram a Áustria por 3 a 0, massacraram a Coreia por 12 a 0 com quatro gols de Gunnar Nordahl e três de Henry Carlsson e, na final, bateram a Iugoslávia por 3 a 1 diante de 60 mil espectadores que lotaram o Estádio de Wembley. Gunnar Gren marcou dois gols na disputa pelo ouro e Nordahl marcou um, sagrando-se artilheiro da competição ao lado do dinamarquês John Hansen, ambos com sete gols.

Na semifinal a Suécia venceu a Dinamarca por 4 a 1 com um gol bastante curioso de Carlsson. Após um lance rápido em que as duas equipes se alternaram na posse da bola, Nordahl percebeu que estava impedido e entrou dentro do gol adversário para sair da posição irregular. Segundos depois, Carlsson cabeceou e marcou.

A seleção sueca era muito forte, e o título não veio por acaso. Após o torneio, Nils Liedholm, Gren e Nordahl foram contratados pelo Milan, onde se consagrariam. Nordahl marcou 210 gols pelo clube de Milão e 15 pela Roma alguns anos mais tarde. Dez anos após a conquista olímpica, Gren e Liedholm, respectivamente com 38 e 36 anos, defenderam o país mais uma vez na Copa do Mundo da FIFA Suécia 1958. Os anfitriões chegaram até a final, mas perderam para o Brasil, que já contava com Pelé, então com 17 anos.

A disputa pelo bronze foi cheia de gols. No primeiro tempo, a Dinamarca fez 3 a 2 contra a Grã-Bretanha, que era dirigida pelo técnico do Manchester United, Matt Busby. Na etapa complementar, a vantagem aumentou para 5 a 3. John Hansen e Carl Praest fizeram dois gols cada para os dinamarqueses.

Fonte: fifa.com

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Futebol Olimpico - Hesinque 1952

Helsinque, 1952

Em 1952, o mundo assistiu ao surgimento da seleção da Hungria que faria história no futebol mundial. Liderada por Ferenc Puskás, o "Major Galopante", a equipe que em breve se tornaria conhecida como os "Mágicos Magiares" de fato fez mágica na competição, com cinco vitórias em cinco partidas, 20 gols a favor e apenas dois contra. A campanha dos húngaros foi tão brilhante que a vitória por "apenas" 2 a 0 contra a Iugoslávia na final foi até um pouco decepcionante.

Entre as surpresas se destaca a seleção de Luxemburgo, que nunca havia tido muito sucesso no futebol e venceu a Grã-Bretanha por 5 a 3 na rodada de abertura. O Egito também surpreendeu ao derrotar o Chile por 5 a 4.

A Iugoslávia também correu sérios riscos de ser eliminada logo na segunda rodada, em uma das partidas mais memoráveis da história das Olimpíadas. Os iugoslavos venciam por 5 a 1 em Tampere, mas acabaram cedendo o empate para a União Soviética, que marcou três gols nos 14 minutos finais. Bobrov foi o principal responsável pela reação, balançando as redes três vezes, e Petrov fez o gol de empate quando restava apenas um minuto para o término do tempo regulamentar. Dois dias depois, a Iugoslávia venceu a partida de desempate por 3 a 1 com gols de Stjepan Bobek, Zlatko Cajkovski e Rajko Mitic - que terminou como vice-artilheiro com seis gols, um gol a menos que o compatriota Branko Zebec.

Mas a sensação do torneio era mesmo a Hungria. Depois de passarem com dificuldades pela Romênia, vencendo por 2 a 1, os húngaros pisaram fundo no acelerador para vencerem a Itália por 3 a 0 na segunda rodada, golearem a Turquia por 7 a 1 nas quartas-de-final, com dois gols de Kocsis e dois de Puskás, e massacrarem a Suécia por 6 a 0, com mais dois gols de Kocsis. Na final, aproximadamente 60 mil espectadores assistiram a Puskás e Zoltán Czibor marcarem os gols que garantiram o primeiro ouro olímpico para os húngaros.

A equipe que conquistou o título na Finlândia era praticamente a mesma que venceria a Inglaterra por 6 a 3 em pleno Estádio de Wembley em 1953 e que chegaria à Copa do Mundo da FIFA 1954 como favorita, mas acabaria derrotada por 3 a 2 na final contra a Alemanha. A Suécia, que jogou sem o trio de ataque que havia conquistado a medalha de ouro quatro anos antes, ficou com o bronze ao vencer a Alemanha por 2 a 0.

Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Melbourne 1956

Melbourne, 1956

Devido à Revolução Húngara e à consequente reação da União Soviética, apenas 11 países participaram do Torneio Olímpico de Futebol de 1956, que foi a menor competição desde os Jogos de 1908 e 1912.

A União Soviética conquistou a sua primeira medalha olímpica no futebol, justamente a de ouro, logo na segunda participação do país no torneio. Embora os soviéticos não tivessem o costume de cultuar as celebridades, não devem ter ficado nada tristes com o surgimento do goleiro Lev Yashin, que sofreu apenas dois gols em quatro partidas e alcançaria ainda mais glórias no futuro. Conhecido como "Aranha Negra", Yashin participou de três edições da Copa do Mundo da FIFA, defendeu mais de cem pênaltis e disputou 78 jogos pela seleção ao longo da sua carreira.

No caminho rumo à decisão, os soviéticos quase não conseguiram passar pela esforçada seleção da Indonésia nas quartas e venceram por pouco a Bulgária na semifinal.

Os indonésios armaram sua própria cortina de ferro lá atrás, mantendo dez jogadores dentro da área e apenas um atacante no campo adversário quando os soviéticos estavam com a posse de bola. A retranca funcionou, e os asiáticos conseguiram arrancar um empate sem gols contra os favoritos. Na partida de desempate, entretanto, a União Soviética conseguiu se impor e venceu por 4 a 0 com dois gols de Sergei Salnikov.

Nas semifinais, o lateral direito Nikolai Tisjenko fraturou a clavícula, mas permaneceu em campo com uma tipoia, pois as substituições ainda não eram permitidas. Após um 0 a 0 no tempo regulamentar, Ivan Kolev abriu o placar para a Bulgária durante a prorrogação, mas os soviéticos conseguiram a virada por 2 a 1 com gols de Eduard Streltsov e Boris Tatushin.

Na final, a União Soviética derrotou a Iugoslávia por 1 a 0 com um gol de Anatoly Ilyin aos três minutos do segundo tempo. Zlako Papec teria empatado a partida ao fazer o seu, mas o juiz assinalou impedimento, e os iugoslavos ficaram apenas com a medalha de prata pela terceira vez consecutiva.

A Bulgária conquistou a sua primeira medalha olímpica no futebol ao derrotar a Índia na disputa do bronze por 3 a 0 com dois gols de Todor Diev.
Fonte: fifa.com

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Futebol Olimpico - Roma 1960

Roma, 1960

Após conquistar a medalha de prata em três edições consecutivas do Torneio Olímpico de Futebol, a habilidosa seleção da Iugoslávia finalmente foi recompensada por sua persistência e conquistou a medalha de ouro.

Dessa vez, a sorte estava do lado dos iugoslavos, que passaram às semifinais no cara e coroa depois de empatarem com a Bulgária. Na partida seguinte, a equipe empatou com a Itália em 1 a 1 e só se classificou para a final ao vencer mais um sorteio. Jogando em casa, a seleção italiana contou com os meio-campistas Gianni Rivera e Giovanni Trapattoni, que no futuro se tornaria um dos maiores técnicos do mundo.

Na disputa pelo ouro, contra a Dinamarca a Iugoslávia mostrou que os resultados dos sorteios não poderiam ter sido mais justos. Logo no primeiro minuto de partida, o capitão Milan Galic acertou um forte chute de fora da área para abrir o placar. Zeljko Matus fez o segundo aos 11 minutos diante de mais de 23 mil espectadores no Estádio Flaminio. Galic acabou sendo expulso de campo por insultar o árbitro, mas Borivoje Kostic fez mais um gol para garantir a vitória. Flemming Nielsen descontou para os dinamarqueses, mas já era tarde e a partida terminou em 3 a 1.

Galic foi o artilheiro da competição com sete gols, um a mais que Kostic.

Apenas três países de fora do bloco soviético conquistaram medalhas no futebol entre 1952 e 1980. Além da prata da Dinamarca, Suécia e Japão ficaram com o bronze em 1952 e 1968, respectivamente.

O Torneio Olímpico de Futebol em Roma marcou uma mudança significativa na estrutura da competição, até então disputada inteiramente no sistema de mata-mata. Foi incluída uma primeira fase de grupos com quatro equipes, com o que cada seleção passou a disputar um mínimo de três partidas. Desde então, esse tem sido o regulamento adotado. Em 1960, apenas os campeões de cada grupo se classificaram para as semifinais.

A Hungria, que havia perdido o núcleo da sua seleção devido à revolução no país, conseguiu ficar com a terceira colocação ao derrotar a Itália por 2 a 1 na disputa do bronze.
Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Tóquio 1964

Tóquio, 1964

O novo regulamento do Torneio Olímpico de Futebol determinou a classificação dos segundos colocados de cada grupo. Consequentemente, passou a haver a disputa das quartas-de-final.

Antes mesmo da cerimônia de abertura, os Jogos Olímpicos de 1964 ficaram manchados por uma tragédia ocorrida durante partida eliminatória entre Peru e Argentina em Lima, em que 328 pessoas morreram. A desgraça marcou o início de uma série de problemas. A Coreia do Norte, por exemplo, abandonou os Jogos depois que alguns dos seus atletas de natação e atletismo foram suspensos por participarem de competições não autorizadas.

A Itália também decidiu não competir após ser acusada de convocar jogadores profissionais de futebol. Alguns integrantes da seleção olímpica italiana jogavam pela Internazionale de Milão e haviam participado até mesmo da vitória sobre o Real Madrid na final da Liga dos Campeões da UEFA.

Certamente, também houve bons momentos em Tóquio. Pela primeira vez na história das Olimpíadas, duas seleções africanas, Gana e Egito, passaram para a segunda fase. Os egípcios venceram Gana por 5 a 1, mas foram eliminados na semifinal pela Hungria, que os derrotou por 6 a 0 com nada menos do que quatro gols de Ferenc Bene.

Entretanto, aquela não foi a melhor atuação de Bene, que marcou seis gols na primeira rodada contra o Marrocos e se sagrou artilheiro da competição com 12 gols. A Hungria também balançou as redes seis vezes na eletrizante vitória contra a Iugoslávia por 6 a 5 com quatro gols de Tibor Csernai e outro de Bene.

Na disputa pela medalha de ouro, a Hungria levou a melhor diante de mais de 65 mil espectadores no Estádio Nacional. Os húngaros venceram a Tchecoslováquia por 2 a 1 com um gol contra do zagueiro Vladimir Weiss e um de Bene.

Na disputa do bronze, a Alemanha Oriental conseguiu a sua primeira medalha ao derrotar o Egito por 3 a 1.

Fonte: fifa.com

Futebol Olimpico - Cidade do México 1968

Cidade do México, 1968

Os Jogos Olímpicos de 1968 talvez tenham sido os mais tempestuosos de todos os tempos, e as confusões e problemas se estenderam também ao futebol. A Hungria conquistou a sua terceira medalha de ouro, vencendo a segunda edição consecutiva do torneio. Apenas duas outras seleções haviam conseguido essa façanha: a Grã-Bretanha em 1908 e 1912 e o Uruguai em 1924 e 1928.

Definitivamente, não foi um torneio tranquilo. O Marrocos havia se classificado para o torneio, mas se recusou a jogar contra Israel e foi substituído por Gana. Os israelenses venceram os africanos por 5 a 3 em uma partida com muitas brigas, que se prolongaram até mais tarde na Vila Olímpica. Também houve brigas no confronto entre Tchecoslováquia e Guatemala. Era uma prévia dos dois jogos valendo medalhas, que também foram muito controversos.

Durante a derrota do México para o Japão por 2 a 0 na disputa do bronze, os torcedores mexicanos se enfureceram e começaram a arremessar os assentos do Estádio Azteca para dentro do campo. Uma lamentável situação que se repetiu na final. Sem dúvidas, o Japão foi a surpresa do torneio. Além de ter derrotado a França por 3 a 1 nas quartas-de-final, teve o artilheiro da competição: Kunishige Kamamoto, que marcou sete dos nove gols da seleção japonesa.

A Bulgária havia vencido a semifinal apenas no cara ou coroa, mas saiu na frente na disputa pelo ouro. Diante de 75 mil espectadores, os húngaros conseguiram a virada com gols de Ivan Menczel e Antal Dunai pouco antes do intervalo.

O clima da partida esquentou rapidamente quando o árbitro Diego Deleo expulsou o atacante búlgaro Tzevan Dimitrov. Irritado com a decisão, o seu compatriota Atanas Christov chutou a bola em Deleo e também foi expulso. Pouco mais tarde, Kiril Ivkov também foi para o chuveiro, e a Bulgária ficou com apenas oito homens em campo. Com a confusão, a torcida resolveu voltar a atirar os assentos para dentro do gramado. Juhasv e Dunai marcaram mais um gol cada para a Hungria, que venceu por 4 a 1 e ficou com o título.

O zagueiro húngaro Deszo Novak se tornou o único jogador de futebol a conquistar três medalhas olímpicas: um bronze em 1960 e dois ouros em 1964 e em 1968.
fonte:fifa.com

Futebol Olimpico - Montreal 1976

Montreal, 1976

Os Jogos Olímpicos de 1976 marcaram o primeiro de três boicotes consecutivos. Gana, Nigéria e Zâmbia não participaram do torneio de futebol por razões políticas, enquanto o Uruguai ficou de fora por motivos internos.

A Polônia, ganhadora do ouro quatro anos antes, teve de se contentar com a prata após a derrota para a Alemanha Oriental na decisão por 3 a 1. O selecionado campeão marcou os seus gols no início e no final do jogo. Hartmut Schade e Martin Hoffman abriram o marcador antes dos 15 minutos de partida, e Reinhard Haefner completou faltando apenas seis minutos para o fim em frente a 71.671 espectadores no Estádio Olímpico. Grzegorz Lato fez o único dos poloneses na final, mas foi o seu companheiro Andrzej Szarmach que conquistou a artilharia do torneio com seis gols.

Os Jogos Olímpicos de Montreal serão lembrados como um trampolim para as carreiras internacionais de vários jogadores de renome. Então com 21 anos, o meia francês Michel Platini usava a camisa 11, e não a dez com a qual viria a se consagrar. Outros destaques foram o goleiro espanhol Luis Arconada e o mexicano Hugo Sánchez, de 18 anos, que posteriormente viria a ser um dos maiores ídolos da história do Real Madrid e do selecionado do seu país.

Platini, que se tornou figura de destaque na seleção principal da França e na Juventus de Turim, marcou três gols na primeira fase do torneio: dois na goleada de 4 a 1 sobre a Guatemala e outro para empatar em 1 a 1 o confronto diante de Israel a dez minutos do fim do jogo.

Mesmo assim, a campanha da França chegou ao fim nas quartas-de-final contra a Alemanha Oriental. O jogo estava 1 a 0 até os 13 do segundo tempo, mas os cartões vermelhos dados a Jean Fernandez e Francisco Rubio facilitaram as coisas para os alemães, que venceram por 4 a 0.

O Brasil perdeu a decisão do bronze para a União Soviética por 2 a 0 em frente a 55.647 espectadores. Realizadas nas cidades de Toronto, Ottawa, Sherbrooke e Montreal, as 23 partidas atraíram um público total bastante promissor de 580.156 torcedores.
fonte: fifa.com

domingo, 3 de janeiro de 2010

Copa Libertadores

O mais importante torneio de clubes sul-americana, criada na sequência do sucesso da (Champions League) Taça dos Campeões Europeus. Originalmente, cada país entraram um clube (os campeões nacionais, embora para o Brasil, os vencedores da Taça inscritas como não houve campeonato nacional na época). A partir de 1966, cada país entraram duas equipes (além de, possivelmente, os titulares, que estavam isentos até as semifinais (segunda volta) até o final dos anos oitenta Desde 1998, os times mexicanos são convidados;. Até 2003, eles tiveram que entrar uma ronda preliminar com o . Venezolan participantes Desde 2000, os países têm mais de duas entradas, o torneio principal agora tem 32 slots (para 11 países), com uma partida preliminar envolvendo 12 equipas, das quais seis avançar para a fase de grupos (assim, no total, 38 participantes) .

Em 1948, a Copa de Campeones foi realizada em Santiago, vencida pelo Vasco da Gama do Brasil, este torneio tem sido reconhecido como um precursor da Copa Libertadores pela Federação Sul-Americana (CSF).


Vencedores

1960 Peñarol
1961 Peñarol
1962 Santos
1963 Santos
1964 Independiente
1965 Independiente
1966 Peñarol
1967 Racing Club
1968 Estudiantes
1969 Estudiantes
1970 Estudiantes
1971 Nacional
1972 Independiente
1973 Independiente
1974 Independiente
1975 Independiente
1976 Cruzeiro
1977 Boca Juniors
1978 Boca Juniors
1979 Olimpia (Asunción)
1980 Nacional
1981 Flamengo
1982 Peñarol
1983 Grêmio
1984 Independiente
1985 Argentinos Juniors
1986 River Plate
1987 Peñarol
1988 Nacional
1989 Atlético Nacional (Medellín)
1990 Olimpia (Asunción)
1991 Colo Colo
1992 São Paulo
1993 São Paulo
1994 Vélez Sarsfield
1995 Grêmio
1996 River Plate
1997 Cruzeiro
1998 Vasco da Gama
1999 Palmeiras
2000 Boca Juniors
2001 Boca Juniors
2002 Olimpia (Asunción)
2003 Boca Juniors
2004 Once Caldas (Manizales)
2005 São Paulo
2006 Internacional
2007 Boca Juniors
2008 LDU (Quito)
2009 Estudiantes
2010 Internacional
2011 Santos
2012 Corinthians

fonte: rsssf.com
Texto: Mauro Prais. contato email: mauro.prais@ieee.org

Solteiros 0 x 2 Casados 2009

Não deu para os solteiros em 2009, com o reforço do atacante Valério, os casados imporam melhor jogo e venceram com autoridade, os solteiros tiveram algumas chances, mas a vitória dos casados foi inquestionável.

Ficha do jogo

Data: 22/12/2009
Campo: Salvadorzão.
Juiz: Davi.
Gols: Valério 29 do 1º e 18 do 2°
Cartão Vermelho: Leandro de Dita.

Solteiros: Alvim, Pio, Waschintom, Juninho e Zé Marco; Diego, Denivaldo, Albérgio e Djedilsom, Tuica e Rany Cobra.
Técnico: Osmar Diniz.

Casados: Vei (George), Etim, Flávio, Testa e Robenilsom (Cicero); Jorge (Ribeirinho), Aldo, Vavá (Roberto Zeferino) Leandro de Dita; Beto Batista (Jr Fenomeno) e Valério.
Técnico: Jr Fenomeno.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Sidney 2000 - Futebol olímpico

Sydney, 2000

Dezesseis países se enfrentaram em 32 partidas e marcaram 102 gols no Torneio Olímpico de Futebol Masculino disputado na Austrália. A Nigéria, que conquistara a medalha de ouro quatro anos antes, entrou como a principal favorita, mas no fim foi outro país africano que levou o título pela primeira vez na sua história: Camarões.

O inteligente treinador Jean-Paul Akono combinou juventude e experiência na medida certa para levar o selecionado camaronês à conquista inédita. Ele escalou jovens como Geremi Njitap, Lauren Etame Mayer e um ainda desconhecido Samuel Eto'o ao lado dos veteranos Patrick Mboma e Serge Mimpo.

Somada a uma impressionante garra, a mescla fez de Camarões uma seleção imbatível. No entanto, a viagem teve os seus percalços. O selecionado encontrou dificuldades para derrotar o Kuwait na estreia por 3 a 2 e em seguida não passou de empates apagados com República Tcheca e Estados Unidos, mas o melhor ainda estava por vir.

Os "leões indomáveis" foram a sensação das quartas-de-final ao eliminarem o Brasil, comandado por Vanderlei Luxemburgo. A partida terminou 1 a 1, com Mboma abrindo o marcador e Ronaldinho Gaúcho empatando de falta já nos descontos. Na prorrogação, apesar de a equipe atuar com dois jogadores a menos, o desconhecido Mbami saiu do banco e marcou o gol de ouro que fez dele um eterno heroi do continente africano.

A semifinal contra o Chile começou da pior maneira possível, com um gol contra marcado por Patrice Abanda, mas os leões voltaram a rugir e empataram graças a um gol do capitão Mboma. Nos instantes finais, Lauren Etame Mayer marcou de falta o gol que levou Camarões à decisão do ouro.

Os 104.098 sortudos que lotaram o Estádio Olímpico de Sydney para a final entre Espanha e Camarões viram uma partida inesquecível. Xavi abriu o marcador para os espanhóis de falta logo aos dois minutos, e Angulo poderia ter ampliado a vantagem poucos instantes depois, mas viu o seu pênalti ser defendido por Idriss Carlos Kameni. De qualquer modo, os europeus chegaram ao segundo gol antes do intervalo, com Gabri.

Mas os camaroneses não são chamados de "indomáveis" à toa. Com uma ajudinha de Amaya, que marcou contra, o país chegou ao empate pelos pés de Eto'o. Em seguida, as expulsões de Gabri e José Mari levaram os africanos ao ataque, mas a Espanha segurou o empate até o final da prorrogação.

O campeão olímpico só foi decidido nos pênaltis. Os africanos converteram todas as suas penalidades, mas Amaya realmente não estava no seu melhor dia e chutou no poste, dando pela primeira vez na história o ouro do futebol olímpico a República de Camarões.

A outra surpresa do torneio foi o Chile, que, comandado em campo pelo ídolo Iván Zamorano (artilheiro da competição com seis gols), levou a medalha de bronze. Os EUA ficaram com um honroso quarto lugar, enquanto o Brasil teve de se contentar com o troféu Fair Play.

fonte:fifa.com

Atlanta 1996 - Futebol Olímpico

Atlanta, 1996

A Nigéria entrou para a história do futebol olímpico como o primeiro país de fora da Europa e da América do Sul a conquistar a medalha de ouro. O torneio de 1996 foi disputado quase que na totalidade por jogadores abaixo de 23 anos, mas cada uma das 16 nações participantes pôde usar até três atletas acima da idade em um acordo entre a FIFA e o Comitê Olímpico Internacional.

Muitos observadores previam que a Nigéria seria o primeiro país africano a ganhar uma Copa do Mundo da FIFA, pois o país havia conquistado o título mundial sub-16 em 1985 e ficado em segundo dois anos depois. Além disso, nas edições de 1985 e 1989 do Mundial de Juniores, os nigerianos tinham ficado em terceiro e em segundo lugar, respectivamente. No entanto, entre as seleções adultas, sempre haviam ficado pelo meio do caminho nas fases iniciais.

Treinada pelo holandês Johannes Bonfrere, a Nigéria iniciou o caminho rumo à final olímpica com uma vitória por 1 a 0 diante da Hungria e outra por 2 a 0 contra o Japão, mas fechou a primeira fase perdendo por 1 a 0 para o Brasil. Os africanos depois eliminaram o México do goleiro Jorge Campos por 2 a 0 nas quartas para voltarem a enfrentar o escrete canarinho.

Com craques como Bebeto, Ronaldo e Rivaldo, a seleção brasileira chegou a fazer 3 a 1, mas a Nigéria acordou aos 33 do segundo tempo com um gol de fora da área de Victor Ikpeba. No último minuto do tempo regulamentar, o capitão Nwankwo Kanu assumiu a responsabilidade e empatou em meio a uma confusão na frente do gol. No início da prorrogação - que àquela época era disputada com a chamada "morte súbita" -, Kanu apareceu outra vez e assegurou uma das mais impressionantes viradas da história do futebol, em uma partida considerada por muitos observadores como a maior dos Jogos Olímpicos em todos os tempos.

Como se não bastasse, os nigerianos produziram outro milagre contra a Argentina na decisão da medalha de ouro em frente a 86.117 espectadores no Estádio de Sanford em Athens, no estado da Geórgia.

Os argentinos venciam por 2 a 1, com gols de Claudio López aos três minutos do primeiro tempo e Hernán Crespo de pênalti aos cinco da etapa final, mas a Nigéria empatou com Daniel Amokachi aos 29 do segundo tempo. Faltando apenas um minuto, Emmanuel Amunike aproveitou uma linha de impedimento mal-feita por parte dos argentinos e tocou à queima-roupa na saída do goleiro Pablo Cavallero para fazer o gol da vitória por 3 a 2. "Garanto que, enquanto estou falando com vocês, todos na África estão comemorando", afirmou o atacante Sunday Oliseh. "Ninguém vai dormir hoje à noite. Todos estarão felizes. Isto é para todos os países africanos."

Além da Nigéria, a competição teve outras surpresas. A Itália, treinada por Cesare Maldini, foi eliminada após uma desastrosa primeira fase. Os maus resultados e os desempenhos abaixo da média custaram o emprego de Maldini.

O Japão, por sua vez, chegou desacreditado, mas derrotou o Brasil na estreia por 1 a 0. Já a seleção de Gana passou por momentos de agonia e euforia após o empate em 1 a 1 com o México na primeira fase. Os jogadores deixaram o campo cabisbaixos, achando que tinham sido eliminados, mas começaram a sorrir quando o técnico Bora Milutinovic disse que haviam conseguido a classificação às quartas-de-final.

O Brasil, que já tinha ganhado quatro títulos mundiais, perdeu outra chance de levar o ouro olímpico pela primeira vez e teve de se contentar com o bronze. Com três gols de Bebeto, os brasileiros fizeram 5 a 0 em Portugal na decisão do terceiro lugar.

Somente dois anos após o sucesso da Copa do Mundo da FIFA no país, o Torneio Olímpico de Futebol teve grande sucesso nos Estados Unidos, repetindo a consagração de 1984. Um público total de 1.364.142 pessoas assistiu às 32 partidas, com a maior parte dos jogos em rodadas duplas, abertas pela primeira edição do torneio feminino.

fonte:? fifa.com

Barcelona 1992 - Futebol Olímpico

Barcelona, 1992

Foram poucas as vezes em que o país anfitrião conseguiu conquistar o ouro olímpico no futebol, mas a Espanha chegou lá de forma dramática, com uma vitória de virada sobre a Polônia no Estádio Camp Nou. Francisco "Kiko" Narvaez definiu o jogo já nos descontos encobrindo o goleiro Aleksander Klak em frente a uma platéia de 95 mil espectadores, entre eles o Rei Juan Carlos, a Rainha Sofia e o presidente do COI, Juan Antonio Samaranch.

A Polônia abriu o marcador com Wojciech Kowalczyk nos acréscimos da primeira etapa, mas a Espanha empatou com uma cabeçada de Abelardo aos 20 do tempo complementar, cinco minutos após a chegada do Rei Juan Carlos. Kiko colocou o selecionado anfitrião à frente aos 25, mas a Polônia empatou seis minutos depois com Ryszard Staniek, assegurando muita emoção nos minutos finais.

A Espanha havia dado um show na primeira fase, batendo Colômbia, Egito e Catar com oito gols marcados e nenhum sofrido na soma dos três jogos. Os espanhóis depois derrotaram a favorita Itália nas quartas por 1 a 0, gol de Quico, e em seguida eliminaram Gana por 2 a 0 nas semifinais.

Os ganeses, que tinham a seleção com a média de idade mais baixa (18,8 anos), surpreenderam ao levar o bronze, primeira medalha de um país africano no futebol olímpico. O terceiro lugar veio após a vitória por 1 a 0 sobre a Austrália, outra surpresa do torneio. O gol saiu em uma falta cobrada por Isaac Asare aos 20 minutos de jogo, cinco minutos após o goleiro ganês Ibrahim Dossey defender um pênalti. Dossey depois se lesionou e obrigou o selecionado a encerrar o jogo com o terceiro reserva Simon Addo no gol.

O torneio foi um sucesso artístico, mas a organização ficou decepcionada com o público total em comparação com outras competições recentes de sucesso. Somente 466.300 espectadores assistiram aos 32 jogos, com uma média de apenas 14.572 por partida. Os espanhóis que não compareceram deixaram de ver muitos craques do futuro, como o colombiano Faustino Asprilla, o sueco Tomas Brolin, o italiano Dino Baggio, o australiano Mark Bosnich e o prata da casa Luis Enrique.

fonte: fifa.com

Moscou 1980 - Futebol Olimpico

Moscou, 1980

As nações comunistas fizeram a sua própria festa particular em 1980 em função do enorme boicote liderado pelos americanos como represália à invasão do Afeganistão pela União Soviética. Seis outros países que haviam se classificado para o torneio de futebol acompanharam os Estados Unidos: Argentina, Egito, Gana, Irã, Malásia e Noruega. No lugar deles, foram convidados Venezuela, Zâmbia, Nigéria, Iraque, Síria, Finlândia e Cuba.

Por causa das muitas desistências, diversos observadores não consideraram a edição de 1980 um verdadeiro Torneio Olímpico de Futebol. Mas a Tchecoslováquia não estava nem aí e derrotou a Alemanha Oriental por 1 a 0 com um gol de Jindrich Svoboda para ganhar a sua primeira medalha de ouro na modalidade. Pela terceira Olimpíada consecutiva, o campeão anterior levava a medalha de prata. A Alemanha Oriental, por sinal, não tinha nenhum jogador da seleção vitoriosa de 1976.

Na final, as duas seleções tiveram seus principais jogadores expulsos aos 13 do segundo tempo: o tcheco Jan Berger e o alemão Wolfgang Steinbach. Logo depois de substituir Werner Lick aos 28 minutos da etapa final, Svoboda encobriu o goleiro Bodo Rudwaleit para fazer o gol do título.

A final foi jogada abaixo de muita chuva em frente a 80 mil espectadores no Estádio Lênin. O público total foi ainda mais impressionante: 1.821.624 espectadores assistiram às 32 partidas em um recorde histórico que representou 35% do público presente a todas as modalidades em disputa em Moscou.

Uma das maiores surpresas foi a Argélia, que se classificou para a segunda fase do torneio. O selecionado norte-africano foi comandado por Lakhdar Belloumi e também por Rabah Madjer, que em 1987 marcaria o gol do título europeu do Porto diante do Bayern de Munique.

Os soviéticos, surpreendidos pela Alemanha Oriental na semifinal, levaram o bronze após uma vitória de 2 a 0 sobre a Iugoslávia, com gols de Khoren Oganesyan e Sergey Andreev, artilheiro do torneio com cinco gols. Mas o resultado não foi suficiente para a torcida anfitriã, que não teve razão para comemorar na cerimônia de entrega de medalhas.

Vasco vence Flamengo no desafio de 2009

Flamengo 1 x 3 Vasco

O Vasco quebrou uma invencibilidade do flamengo que durava três anos, detalhe o Vasco jogou grande parte do tempo com um a menos, pois desde o começo só tinha dez jogadores, começou perdendo com um gol de Tuíca de falta com falha do bom goleiro Evaldo (ninguém acerta todas). Depois encontrou o caminho da vitória, desde o começo não faltou garra da equipe alvi negra

O grande destaque foi João Batista do Vasco que mesmo lesionado do joelho, entrou completando os onze vascaínos, quase marcou de cabeça, e no segundo gol teve importante participação.

Ficha do Jogo

Data: 24/12/2009.
Campo: Salvadorzão.
Juiz: Davi.
Gols: Flamengo: Tuica 20 do 1º
Vasco: Valério (Penalti) 33 do 1º; Gege 22 e Ribeirinho 35 do 2º.

Vasco: Evaldo, Etim, Juninho, Gege e Sebastião de Tico; Dieguinho, Vavá, João Batista e Ribeirinho; Beto Batista e Valério.

Flamengo: Danilo, Agenor, Gugu, George e Zé Marco; Cícero, Roberto Zeferino (Jr Fenomeno), (André de Mergulhão), Djadilsom e Marcel (Leandro de Dita); Tuica e Rany Cobra.

imagem: materiadegaveta.com

Los Angeles 1984 - Futebol Olímpico

Los Angeles, 1984

Quatro anos depois da ausência de diversos países por causa da invasão do Afeganistão, os países do Leste Europeu devolveram o favor com outro boicote, dessa vez alegando problemas de segurança. Assim, a poucas semanas do início dos Jogos Olímpicos de 1984, as favoritas Alemanha Oriental, Tchecoslováquia e União Soviética tiveram de ser substituídas por Alemanha Ocidental, Itália e Noruega.

Pela primeira vez os profissionais foram aceitos no Torneio Olímpico de Futebol. Porém, os jogadores da Europa e da América do Sul que já haviam disputado a Copa do Mundo da FIFA não puderam participar, o que ajudou seleções como Canadá e Egito, que chegaram às quartas-de-final.

A França, cuja seleção principal havia conquistado o título europeu poucas semanas antes, teve um início ruim ao empatar com o Catar e o Chile antes de passar apertado pela Noruega, mas decolou na segunda fase ao vencer o Egito por 2 a 0, com ambos os gols marcados por Daniel Xuereb. Na semifinal, os franceses derrotaram a Iugoslávia na prorrogação por 4 a 2 com tentos de Guy Lacombe e Xuereb nos minutos finais.

Já o Brasil, tendo como base o Internacional de Porto Alegre, precisou dos pênaltis para derrotar o Canadá nas quartas, e depois passou pela Itália na semifinal. No entanto, foram os franceses que fecharam com chave de ouro um verão inesquecível ao derrotarem o escrete brasileiro por 2 a 0 na final, com gols de François Brisson e Xuereb aos 10 e 17 do segundo tempo. Xuereb se igualou assim na artilharia a Borivoje Cvetkovic e Stjepan Deveric, ambos da Iugoslávia, com cinco gols cada.

Apesar da entrada na última hora, a Itália até que não foi mal, perdendo por 2 a 1 a disputa da medalha de bronze para a Iugoslávia, único país comunista que acabou participando do torneio. Os italianos tinham diversos jogadores que viriam a jogar no selecionado principal, como Daniele Massaro, Aldo Serena, Pietro Vierchowod e o inesquecível líbero Franco Baresi. Já o camaronês Roger Milla só viria a se consagrar seis anos depois, mas deixou a sua marca com um gol diante da Iugoslávia.

O público deu um show particular nas quatro sedes: Palo Alto (Califórnia), Annapolis (Maryland), Cambridge (Massachusetts) e especialmente Pasadena (Califórnia), onde 101.799 torcedores bateram o recorde americano para assistirem à final no Rose Bowl. Os 1.421.627 espectadores das 32 partidas fizeram do futebol a modalidade de maior público dos Jogos Olímpicos. O sucesso ajudou os EUA a convencerem a FIFA em 1988 a presentear o país com a organização da Copa do Mundo de 1994.

fonte: fifa.com

Futebol nas OIimpiadas

Argentina, acostumada com o ouro

Quatro anos antes, em Atenas, a seleção argentina quebrava um tabu ao conquistar a primeira medalha de ouro da sua história. Muitos se perguntavam se aquela campanha, marcada por seis vitórias e nenhum gol sofrido, poderia ser igualada. A resposta veio em Pequim 2008. Com outros seis triunfos consecutivos, a seleção comandada por Sergio Batista voltou a subir no lugar mais alto do pódio olímpico na edição que registrou o maior público total da história da competição.

Mas, apesar do que mostram os números, o caminho rumo ao título não foi fácil. Os argentinos precisaram vencer a Costa do Marfim (2 a 1), a Austrália (1 a 0) e a Sérvia (2 a 0) na fase de grupos. Já nas quartas-de-final, a Holanda foi um osso duro de roer e só caiu com o lindo gol de Ángel Di Maria nos acréscimos. A vitória levou Lionel Messi e os seus companheiros para a semifinal diante do Brasil, jogo que acabou sendo o melhor da seleção argentina na competição, com um categórico 3 a 0 para cima dos brasileiros em noite inspirada de Sergio Agüero. A final contra a Nigéria não foi um espetáculo brilhante, mas um novo gol de Di Maria, grata revelação argentina, acabou decidindo a partida e estabelecendo um novo recorde para os hermanos: 12 vitórias consecutivas na competição.

Falando em talento individual, a Argentina encontrou em Sergio Romero um substituto de luxo para o lesionado Oscar Ustari. Campeão mundial de juniores em 2007, o goleiro demonstrou estar à altura e não levou um gol sequer em 315 minutos de bola rolando. Nicolás Pareja foi outro que surpreendeu com o alto nível do seu futebol, assim como Di Maria, que começou o torneio no banco e terminou como peça fundamental, marcando gols nas vitórias contra Holanda e Nigéria.

Por fim, uma menção especial para Juan Román Riquelme, cérebro da equipe, e Lionel Messi, o jogador que, sem dúvida, mais desequilibrou no torneio. Os dois escreveram a história ao lado de Javier Mascherano, único remanescente de Atenas 2004 e o primeiro atleta do país a acumular duas medalhas de ouro.

Nigéria cai de pé e Brasil decepciona
Diferentemente do que acontecera em 2004, a África voltou a mostrar que o torneio olímpico é uma das suas especialidades. Costa do Marfim, Camarões e Nigéria passaram da fase de grupos e encantaram a torcida chinesa, ainda que apenas os comandados de Samson Siasia tenham chegado à grande final. Mas a Argentina tomou conta do jogo e não permitiu que a histórica conquista de Atlanta 1996 fosse reeditada. Apesar disso, os gols de Victor Obinna e o futebol de Solomon Okoronkwo fizeram brilhar os olhos de todos que acompanharam a bela campanha nigeriana.

A campanha da seleção brasileira merece um parágrafo à parte. Dunga contou com jogadores de renome internacional, incluindo atletas do porte de Ronaldinho Gaúcho, Diego, Alexandre Pato e Lucas. Venceu cinco partidas, perdeu apenas uma e terminou com o ataque mais positivo da competição com 14 gols. Apesar disso, o que não sai da memória dos brasileiros é a eliminação pela Argentina na semifinal, que representou um novo tropeço na busca pelo único título que o país ainda não possui. A medalha de bronze acabou ficando com o amargo gosto da consolação.

A grande surpresa do torneio foi a Bélgica, que depois de chegar sem muita credibilidade eliminou a Itália e acabou disputando o terceiro lugar com o Brasil. As seleções asiáticas, por outro lado, estiveram longe de repetir o feito iraquiano de 2004. China, Japão, Coreia do Sul e Austrália foram eliminados na primeira fase, mesmo destino que tiveram Estados Unidos, Honduras e Nova Zelândia.

Países participantes:
Camarões, Costa do Marfim, Nigéria, Austrália, Japão, Coreia do Sul, China, Bélgica, Holanda, Itália, Sérvia, Estados Unidos, Honduras, Nova Zelândia, Argentina e Brasil.

Classificação:
1º — Argentina (Ouro)
2º — Nigéria (Prata)
3º — Brasil (Bronze)
4º — Bélgica

Prêmio Fair Play: Costa do Marfim

Estádios e sedes:
Estádio dos Trabalhadores de Pequim, Estádio Nacional de Pequim (Ninho dos Pássaros), Estádio do Centro Olímpico Desportivo de Qinhuangdao, Estádio de Xangai, Estádio do Centro Olímpico Desportivo de Shenyang, Estádio do Centro Olímpico de Tianjin.

Gols marcados:
75 (média de 2,34 por jogo)

Artilheiros:
4 gols: Giuseppe Rossi (ITA)
3 gols: Victor Obinna (NGA)
3 gols: Moussa Dembele (BEL)

Público total: 1.397.448

Média de público: 43.670
fonte: fifa.com

Mundial de Clubes 2010

Internazionale supera a desconfiança

Quando a Internazionale chegou aos Emirados Árabes Unidos para disputar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, há uma semana, muita gente achava que a campanha do time na atual temporada do Campeonato Italiano e da Liga dos Campeões da UEFA não pesava a seu favor. Os prognósticos pendiam para o lado do campeão sul-americano, o Internacional de Porto Alegre.

No entanto, foram os nerazzurri que fizeram a festa neste sábado, 18 de dezembro de 2010, ao término da partida decisiva em Abu Dhabi. Liderados por um Samuel Eto'o especialmente inspirado, os jogadores da equipe italiana venceram o Mazembe em grande estilo, por 3 a 0. Eles ganharam os seus dois jogos pelo mesmo placar e ainda provaram, apresentando um belo futebol, que reencontraram o espírito que os levou à consagração na Europa — nada melhor para começar 2011 com o pé direito.

O clube já havia conquistado a Copa Intercontinental em 1964 e 1965, mas a vitória deste ano teve um sabor especial e permitiu que os interistas recuperassem a confiança após um início de temporada bastante ruim. Além disso, a Inter se igualou ao eterno rival Milan, que venceu a Copa do Mundo de Clubes da FIFA em 2007.

Eto’o mereceu o prêmio de melhor jogador da competição, sobretudo depois da sua atuação na final. Além de ter dado o passe para que o macedônio Goran Pandev abrisse o marcador, o camaronês fez um golaço para matar o jogo ainda no primeiro tempo. A pá de cal veio com o francês Jonathan Biabiany, que anotou o terceiro da Inter a cinco minutos do encerramento.

Apesar da derrota, o Mazembe foi a grande revelação do torneio. A equipe comandada pelo técnico Lamine N’Diaye fez excelente campanha, eliminando o Internacional na semi graças a dois gols de Mulota Kabangu e Dioko Kaluyituka. Embora tenha sido vítima da experiência dos italianos, o clube da República Democrática do Congo entrou para a história como o primeiro africano a chegar à decisão do Mundial.

A animação musical dos torcedores do Mazembe agitou o estádio, como já havia acontecido nas duas partidas anteriores. Os brasileiros também soltaram a voz na decisão do terceiro lugar, empurrando o Inter na vitória de 4 a 2 sobre os sul-coreanos do Seongnam. Além da reconciliação com a torcida, o triunfo permitiu que os jogadores da equipe de Porto Alegre prestassem uma justa homenagem ao goleiro Roberto Abbondanzieri. O argentino entrou em campo nos últimos minutos da partida antes de encerrar a sua carreira.

Os Colorados voltaram a sorrir ao verem o Inter produzir o mesmo futebol que levou o clube à conquista da Libertadores. O nome do jogo foi Alecsandro, que deu o passe para o primeiro gol de Tinga e balançou a rede duas vezes. O argentino Andrés D’Alessandro chutou colocado para fazer o terceiro, uma verdadeira pintura. O Seongnam também contou com o talento sul-americano para descontar. O colombiano Mauricio Molina assinou os dois tentos do campeão asiático e terminou na artilharia da competição, com três gols. Na estreia contra o Al Wahda, pelas quartas de final, ele marcou um e deu duas assistências na goleada de 4 a 1 sobre os anfitriões.

Mas o sonho dos sul-coreanos chegou ao fim na semifinal contra a Internazionale, uma partida em que o capitão Javier Zanetti brilhou mais uma vez com o uniforme do clube. A saída prematura de Wesley Sneijder, que se contundiu pouco depois do pontapé inicial, não impediu que o time de Milão vencesse por 3 a 0. O jogador holandês também ficou fora da decisão.

Os jogadores do Seongnam esperavam repetir o desempenho do também sul-coreano Pohang Steelers, terceiro colocado em 2009. Mas a equipe dirigida por Shin Tae-Yong foi tímida demais no ataque e precisou se contentar com o quarto lugar.

Já o Pachuca chegou ao Oriente Médio exibindo sólidas ambições para a sua terceira participação no torneio. Contudo, o clube mexicano não deu sorte e terminou apenas na quinta colocação. No seu último jogo, os homens de Pablo Marini derrotaram o Al Wahda nos pênaltis. Os jogadores do time anfitrião poderão se consolar ao compararem a sua campanha à dos compatriotas do Al Ahli, lanternas em 2009. Este ano, os emiradenses terminaram na sexta posição.

Para o Hekari United, a experiência também foi positiva. Apesar do último lugar na classificação, os representantes da Oceania tiveram o prazer de participar de um Mundial ao lado das melhores equipes dos cinco continentes.

A edição de 2010 da Copa do Mundo de Clubes da FIFA foi um sucesso. Esta é a avaliação do presidente da entidade, Joseph S. Blatter. "Os Emirados Árabes atingiram um nível muito alto", declarou em coletiva realizada na sexta-feira. No ano que vem, a competição voltará a ser disputada no Japão.

Classificação do torneio

1- Internazionale
2- Mazembe
3- Internacional
4- Seongnam
5- Pachuca
6- Al Wahda
7- Hekari United

Estádios

Estádio Mohammed Bin Zayed (Abu Dhabi)
Estádio Zayed Sports City (Abu Dhabi)

Artilheiros

Mauricio Molina (Seongnam), com três gols; Alecsandro (Internacional), Dario Cvitanich (Pachuca) e Fernando Baiano (Al Wahda), todos com dois.

Fonte: fifa.com

Mundial de Clubes 2009

O futebol saiu ganhando

O Barcelona chegou a Abu Dhabi com a missão de zelar pela reputação de ser o melhor e mais empolgante time do planeta. Empolgante, foi. O elenco estelar da equipe de Pep Guardiola encantou o mundo com um futebol inimitável e envolvente. E, apesar do susto, acabou sendo o melhor, também. Ao derrotar o Estudiantes por 2 a 1 na final e erguer a taça da Copa do Mundo de Clubes da FIFA pela primeira vez, o Barça conquistou o seu sexto título este ano — um feito que nenhuma outra equipe jamais conseguiu.

Curiosamente, a sala de troféus do time catalão não continha nenhum título mundial até o início do torneio. Em 1992, o Barcelona perdeu para o São Paulo por 2 a 1 na final da Copa Toyota — a precursora da Copa do Mundo de Clubes da FIFA — e, em 2006, foi derrotado por 1 a 0 pelo Internacional de Porto Alegre. A ligeira suspeita de que o clube poderia ter o mesmo destino em 2009 começou a surgir cinco minutos após a estreia do Barça nos Emirados Árabes.

O gol de Guillermo Rojas deu ao Atlante uma vantagem inesperada na semifinal, mas não bastou para amedrontar o campeão europeu. Pelo contrário: provocou um festival inspirado pela riqueza de recursos da equipe da Catalunha. O Barcelona acabou vencendo por 3 a 1 para avançar a uma final que, sem dúvida, foi a melhor das seis edições da Copa do Mundo da FIFA até hoje.

De maneira geral, o Barcelona dominou a partida. Jogando com o brilhante segundo uniforme, Daniel Alves, Xavi, Lionel Messi, Zlatan Ibrahimovic e companhia criaram muitas chances com os seus dribles desconcertantes, tapinhas na bola, tabelas e enfiadas. Surpreendentemente, no entanto, eles não conseguiram balançar as redes de Damian Albil, que contou com a proteção heroica dos seus zagueiros. Aos 37 minutos da primeira etapa, Mauro Boselli cabeceou para o gol e pôs a equipe de La Plata em vantagem no marcador.

Isso até os 44 do segundo tempo. Até que o verdadeiro abafa do Barcelona desse resultado. Até que Pedro marcasse de cabeça para levar o jogo para a prorrogação. No tempo extra, o Barça continuou a atormentar os adversários. O gol da vitória saiu do peito de Messi, ganhador da Bola de Ouro adidas e do Prêmio TOYOTA.

Contudo, o Estudiantes merece muitos aplausos. Afinal de contas, o clube argentino ficou a poucos minutos de conseguir uma vitória que quase todo mundo julgava impossível.

Em terceiro lugar ficou o Pohang Steelers, cuja atuação inesperada e impressionante fez lembrar a campanha que levou a Coreia do Sul ao quarto lugar da Copa do Mundo da FIFA 2002. O feito não parecia verossímil quando o Mazembe assumiu a vantagem sobre os sul-coreanos nas quartas-de-final. Aquela, porém, foi a deixa para que Denílson mostrasse seu futebol. O atacante brasileiro marcou duas vezes para levar o campeão asiático à semifinal do torneio, eliminando os africanos.

Na sequência, Denílson brilhou e marcou na derrota de 2 a 1 para o Estudiantes. Se o Pohang Steelers não estivesse com apenas oito homens em campo e, consequentemente, se o brasileiro não tivesse passado de matador a goleiro, a partida contra os argentinos poderia ter tido um desfecho diferente. Na disputa pelo terceiro lugar, o atacante de 33 anos ajudou o seu time a derrotar o Atlante — primeiro, marcando o gol do empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e, depois, convertendo a cobrança na decisão por pênaltis. Denílson foi o artilheiro da competição.

O Auckland City também superou todas as expectativas. O histórico da Nova Zelândia na Copa do Mundo de Clubes da FIFA registrava quatro jogos e quatro derrotas ao início da edição de 2009. Contudo, o plantel laborioso e disciplinado do técnico Paul Posa superou o Al Ahli, representante do país-sede, para chegar às quartas-de-final contra o Atlante. A equipe deu mais trabalho do que o esperado para os mexicanos, apesar da derrota por 3 a 0. Os neozelandeses voltaram a quebrar a escrita na partida pelo quinto lugar, vencendo o Mazembe por 3 a 2.

A cerimônia de encerramento proporcionou uma bela e adequada conclusão para o torneio. Muitos tiveram razões para comemorar: os Emirados Árabes Unidos, por terem desempenhado um papel formidável como anfitriões; o Auckland City, por ter engrandecido ainda mais o ano glorioso vivido pelo futebol neozelandês; o Pohang Steelers, por ter feito pouco da lógica e da estatística; e o Barcelona, por ter se sagrado campeão mundial jogando de maneira fascinante e encerrando um 2009 perfeito.

No entanto, conforme o presidente da FIFA Joseph S. Blatter havia destacado em entrevista na quinta-feira, foi o futebol que saiu ganhando na paradisíaca Abu Dhabi.

Fonte: fifa.com

Mundial de Clubes 2008

Um ano inesquecível para o Manchester United

O ano de 2008 será inesquecível para o Manchester United. O clube foi campeão inglês, campeão europeu e campeão mundial. O último título da temporada veio com a vitória de 1 a 0 sobre a Liga Deportiva Universitaria do Equador, na final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2008.

O triunfo foi conquistado pelo caminho mais difícil. O United teve mais posse de bola e dominou completamente as ações no primeiro tempo, até que Nemanja Vidic foi expulso por atingir o rosto de Claudio Bieler com uma cotovelada. Apesar da desvantagem numérica, porém, o time inglês buscou o gol o tempo todo, em vez de se fechar e confiar na loteria dos pênaltis — a mesma que classificou os Diabos Vermelhos para o Mundial sete meses antes, na vitória sobre o Chelsea em Moscou.

Animada pela maestria de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney, a equipe de Sir Alex Ferguson foi recompensada pela iniciativa. Aos 28 minutos do segundo tempo, o disparo do atacante inglês, vencedor da Bola de Ouro adidas, superou o excepcional goleiro José Cevallos e deu números finais ao jogo. Ainda assim, o United precisou contar com o heroico Edwin van der Sar para parar o atacante Damián Manso. O goleiro fez duas defesas incríveis, para a tristeza do vencedor da Bola de Bronze adidas.

O terceiro lugar ficou com o campeão asiático Gamba Osaka, que venceu o mexicano Pachuca com um gol de Masato Yamazaki em um duelo acirradíssimo. A conquista japonesa foi um pouco ofuscada pela primeira expulsão do campeonato, a do reserva Takahiro Futugawa, que recebeu o cartão vermelho direto nos acréscimos da partida. Embalado pela vibrante torcida, que cantou do início ao fim nos três jogos disputados pelo time no torneio, o Gamba Osaka comemorou a vitória com muito gosto — ainda mais por ter igualado a marca conquistada pelo rival Urawa Reds, na edição de 2007.

A partida de abertura da Copa do Mundo de Clubes da FIFA foi disputada entre os vizinhos Waitakere United da Nova Zelândia, campeão da Oceania, e o Adelaide United da Austrália, vice-campeão asiático. Depois de sofrer gols aos três e aos quatro minutos do seu único jogo no Japão 2007, o Waitakere mostrou progresso. O time abriu a contagem contra o Adelaide aos 34 do primeiro tempo no Estádio Nacional de Tóquio, após um erro do goleiro adversário. Contudo, o Adelaide empatou antes do intervalo e o capitão Travis Dodd virou para os australianos a sete minutos do fim, garantindo a passagem para as quartas-de-final contra o Gamba Osaka — uma reedição da final asiática.

No outro duelo por uma vaga nas quartas, o campeão africano Al Ahly, do Egito, deu um sufoco nos mexicanos e abriu vantagem de dois gols na primeira etapa. O valente Pachuca lutou até conseguir o empate e vencer a partida na prorrogação, com gols de Damián Álvarez e do astro argentino Christian Giménez.

Jogando diante da sua apaixonada torcida na cidade de Toyota, o Gamba Osaka bateu o Adelaide com um belo gol do jogador da seleção japonesa Yasuhito Endo. Apesar da derrota, o time australiano dominou o segundo tempo, e os disparos de Dodd e de Robert Younis quase levaram a partida para a prorrogação.

Era chegada a hora de os grandes entrarem no torneio, e os primeiros a fazê-lo foram os campeões sul-americanos. A LDU havia vencido a Copa Libertadores impondo-se sobre os poderosos clubes argentinos e brasileiros, e provou que não foi por acaso. Os equatorianos abriram 2 a 0 contra o Pachuca e não se abalaram com a enorme pressão dos mexicanos, incapazes de vazar o incrível Cevallos.

O campeão europeu Manchester United estreou na partida mais emocionante do Japão 2008, contra o time da casa Gamba Osaka. Os homens de Alex Ferguson se empenharam em atacar desde o início e foram recompensados com gols de Nemanja Vidic e Cristiano Ronaldo, ambos marcados de cabeça em escanteios cobrados por Ryan Giggs. A equipe japonesa criou algumas chances no primeiro tempo e chegou a dar um bom susto nos ingleses, quando Masato Yamazaki descontou aos 29 da etapa complementar. Ferguson sentiu o drama e tirou Wayne Rooney e Darren Fletcher do banco. O craque inglês marcou duas vezes em quatro minutos, uma antes e outra depois do gol de Fletcher, dando aos europeus uma vantagem impossível de alcançar. Mesmo assim, o Gamba Osaka não desistiu e marcou outros dois gols antes do apito final, fechando em 5 a 3 o placar de uma partida inesquecível.

O Adelaide United igualou o feito dos compatriotas do Sydney FC em 2005 ao derrotar o Al Ahly na disputa pelo quinto lugar. Uma jogada individual brilhante do brasileiro Cristiano aos sete minutos de jogo foi suficiente para dar a vitória à equipe do técnico Aurelio Vidmar. Já em casa, os australianos receberam com alegria a notícia da conquista do prêmio FIFA Fair Play.

Classificação final:

1. Manchester United (ENG)
2. Liga de Quito (ECU)
3. Gamba Osaka (JPN)
4. Pachuca C.F. (MEX)
5. Adelaide United FC (AUS)
6. Al Ahly (EGY)
7. Waitakere United (NZL)

Estádios e cidades-sede:

Estádio Nacional (Tóquio), Estádio Toyota (Toyota) e Estádio Internacional (Yokohama)

Artilheiros:
3 gols: Wayne Rooney (Manchester United)
2 gols: Yasuhito Endo e Masato Yamazaki (ambos do Gamba Osaka) e Christian Giménez (Pachuca)
1 gol: Cristiano Ronaldo (Manchester United) e outros 12 jogadores

Gols marcados:
23 (média de 2,88 por jogo)

Público total:
355.515 pessoas


Média de público:

44.439 pessoas

Fonte: fifa.com

Foto do Brasil vice campeão do mundo 1950

Foto do elenco (titulares e reservas) Imagem: CBF